Livros Publicados
Crônicas de uma Infância no Sertão: memórias de uma família brasileira
Crônicas de uma Infância no Sertão: memórias de uma família brasileira conta um passado particular e, ao mesmo tempo, muito similar às histórias de superação das adversidades de tantas outras famílias brasileiras. Especialmente das que vivem no sertão. As memórias narradas nas 128 páginas do livro nasceram na fazenda Ipueira, distrito de Mundo Novo, interior baiano. Na roça, sentado em uma cadeira de bambu, enquanto contemplava a paisagem em uma manhã chuvosa, o autor reúne os netos – com celulares e notebook – para contar um caso que ocorreu quando era menino: o dia em que o cavalo empacou na encruzilhada das árvores das almas penadas. Histórias de orfandades, de raízes arrancadas, de lutas e lutos. A presença no cotidiano do poeta é capaz de captar beleza até nos instantes mais sombrios e dolorosos.
Quarteto Editora | 128 páginas
R$ 45,00
Narrativas da Compaixão
Com os contos, alguns muito breves, o autor consolida sua capacidade de observar, com sensibilidade e argúcia, as reações humanas em momentos de forte tensão e dramaticidade. E ele o faz, na tradição do melhor humanismo, sem julgamento de valor, sem moralismo gratuito, embora não deixe, moralmente, de fazer ver ao seu leitor o peso de cada ato, as consequências, mesmo se, quase sempre, inesperadas ou indesejadas, de cada escolha.
Você poderá surpreender-se com a força moral de personagens aparentemente frágeis, anônimas, mas que bem poderão ter sido, se fosse outro seu destino, grandiosos. É que interessa ao autor acentuar, com tintas e cores vivas, a capacidade humana de se reorganizar, e de fazer a necessária resiliência, mesmo que tendo de, com firmeza e até certa dureza, fazer a resistência diante dos males que lhe atingem. Em síntese, Humberto de Oliveira quer que não esqueçamos que, em todo o caos, já existe a possibilidade de uma nova ordem.
Com uma consistente formação filosófica e um considerável capital cultural que o mundo das Ciências Humanas, das Letras e do Cinema lhe deram, o escritor encontra-se à vontade para, com uma linguagem clara, apurada, criar personagens envolventes que esperam apenas a leitura para ganharem vida e comoverem o/a leitor(a), dentre os quais podem ser destacados os contos Reis despossuídos, Sob o sorriso da viúva, Temperos, Errante, Atentado ao pudor…
R$ 45,00
Narrativas de alguma esperança
Narrativas de alguma esperança, publicado em 2016 pela Artgraf, é a coletânea de contos que Humberto de Oliveira oferece ao público, depois de um hiato considerável desde Colheita insólita (2003). Com doze narrativas precedidas por uma apresentação intitulada Personagens à procura de leitor, Narrativas de alguma esperança também poderia se chamar a esperança ao alcance de todos, como parecem dizer as vozes que nos contam estas histórias de fragmentos de vida tecidas com a técnica narrativa que consagra o escritor já anunciado em Colheita insólita (2003).
De fato, anônimas, necessitadas de leitura competente para tomar vida e falar e agir, as personagens deste livro são criaturas que insistem em não perder a esperança, mesmo quando o mundo a sua volta lhes parece hostil, até mesmo quando se defrontam com o inevitável acerto de contas do destino que lhes bate à porta. O próprio autor destaca, – dentre as suas preferidas (se são todas gestadas com amor e ternura, como gostar mais de um do que de outro? pergunta-se o escritor) – aquelas que mais o comoveram Um Natal como os Outros, A reinvenção do Natal, O dia em que minha mãe vendeu seus cabelos, Sob o luar entre nuvens, ou breve nota de um diário de bordo, Aquele toque.
R$ 45,00
Colheita Insólita
Mais de duas décadas depois do seu lançamento, Colheita insólita (2003- esgotado), de autoria Humberto de Oliveira que prepara uma nova e cuidadosa edição para este livro que reúne narrativas que mereceram, quando do seu lançamento, a apresentação de Gerana Damulakis , a qual se refere a Humberto de Oliveira, em seu trabalho, como “aquele que procura mirar de frente os conflitos humanos, geralmente ocorridos após fatos passados que marcaram. O que Humberto Oliveira faz é escrever o que compreende através da sua aguda sensibilidade para com o sentido da vida e as pulsações interiores do ser humano”, afirma.
Colheita insólita traz ao público uma coletânea de contos esboçados e escritos desde a década de setenta do século passado, mas que somente em 2000 seriam publicados. Nas 11 narrativas que integram o livro, oscilando entre o conto e a novela, o leitor/a leitora vai se deparar com uma narrativa que lembra a técnica cinematográfica- talvez por ser Humberto de Oliveira um cinéfilo contumaz – que conduz o olhar sem que se perca o fio condutor ou o foco narrativo.
Voix et images de la diversité: Que peut la littérature ?
Ce volume réunit des “voix” et des “images” qui s’interrogent sur la “force” de la littérature à se poser en médiation privilégiée, susceptible de devenir un instrument de déconstruction ou de démystification/démythification du discours négatif sur l’Autre. Il s’agit notamment de savoir en quoi la littérature peut-elle susciter la conscience critique qui fasse que le Moi soit capable de se connaître soi-même, et qu’à partir de cette connaissance, il puisse reconnaître dans l’Autre sa propre humanité et ainsi se sentir solidaire de la destinée commune de l’humanité…
28,00 €
Le partage en question
Cette équité du partage est l’idée maîtresse qu’on retrouve derrière tout un ensemble d’articles produits par des auteurs de différents horizons, afin de partager les résultats de leurs diverses recherches. Ce travail collectif s’appréhende donc comme un lieu de conjonction d’idées et de ré exions propres à mettre au jour la multitude d’approches utilisées pour mieux circonscrire le thème d’étude. L’ouvrage présente non seulement la confrontation des idées et des disciplines, mais également celle des corpus mis en oeuvre dans l’élaboration des textes. Il dévoile la volonté d’amener à des retrouvailles entre des êtres dont l’appartenance à des aires culturelles et linguistiques différentes apparaît évidente.
23,00 €
Terres d'exil, terres d'accueil : identités
Depuis toujours, l’être humain migre, se déplace dans l’espace, se met en relations, se confronte, erre dans une tentative infatigable de trouver sinon le bonheur, le confort, la sécurité, la paix sociale ou la paix intérieure. Commence alors la recherche d’une terre promise, d’une terre d’accueil où l’on puisse reconstruire la vie, la famille, une nouvelle communauté de nouvelles traditions tout en réélaborant le passé. Comment concilier les anciennes traditions apportées d’une terre d’exil avec celles trouvées dans les terres d’accueil? (articles en français, portugais et anglais)